top of page

Material particulado

(Responsável:Yara de Souza Tadano)

De acordo com a Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA – Environmental Protection Agency), o material particulado consiste em uma complexa mistura de partículas microscópicas, sólidas ou líquidas, que se dispersam no ar. Ao inaladas, estas partículas podem afetar coração e pulmões e causar sérios danos à saúde (EPA, 2016).

As partículas com diâmetro aerodinâmico menor que 10 micrometros (PM10), também chamadas de partículas inaláveis, são as mais prejudiciais, pois podem alcançar os pulmões e algumas até entrar na corrente sanguínea, como as partículas com diâmetro aerodinâmico menor que 2,5 micrometros (PM2,5), também chamadas de partículas inaláveis finas.

Estas partículas possuem diferentes tamanhos e formatos e podem ser compostas de centenas de elementos químicos diferentes. Algumas são emitidas diretamente das fontes (partículas primárias), tais como construções, rodovias não pavimentadas, campo, incêndios, entre outros. Mas a maior parte é formada na atmosfera (partículas secundárias), como resultado de reações químicas complexas com outros compostos, tais como óxidos de nitrogênio e enxofre, amônia e compostos orgânicos voláteis.

Devido à complexa dispersão do material particulado entre regiões e continentes, os fatores de caracterização para esta categoria de impacto são calculados de acordo com os diferentes arquétipos existentes (urbano, rural, fontes fixas ou móveis, densidade populacional, distribuição etária, entre outros).

Recentemente, a UNEP Life Cycle Initiative publicou um guia de indicadores em AICV (Global Guidance for Life Cycle Impact Assessment Indicators, volume 1) para diversas categorias de impacto, incluindo material particulado.

O intuito da RAICV é estabelecer critérios para comparação entre os diferentes métodos existentes e selecionar os métodos mais adequados para adaptação à realidade brasileira.

Referências

EPA -Environmental Protection Agency (2016). Particulate Matter Pollution. Disponível em: https://www.epa.gov/pm-pollution/particulate-matter-pm-basics#effects. Acesso em: 10 de março de 2016.

Literatura recomendada

European Commission-Joint Research Centre – Institute for Environment and Sustainability: International Reference Life Cycle Data System (ILCD) Handbook – Recommendations for Life Cycle Impact Assessment in the European context (2011). First Edition. November 2011. EUR 24571 EN. Luxemburg. Publications Office of the European Union.

Rosalia van Zelm, Mark A.J. Huijbregts, Henri A. den Hollander, Hans A. van Jaarsveld, Ferd J. Sauter, Jaap Struijs, Harm J. van Wijnen, Dik van de Meent (2008). European characterization factor for human health damage of PM10 and ozone in life cycle impact assessmet. Atmospheric Environment, v.42, p.441-453.

Rosalie van Zelm, Philipp Preiss, Thomas van Goethem, Rita Van Dingenen, Mark Huijbregts (2016). Regionalized life cycle impact assessment of air pollution on the global scale: Damage to human health and vegetation. Atmospheric Environment, v.134, p.129-137.

Sebastien Humbert, Julian D. Marshall, Shanna Shaked, Joseph V. Spadaro, Yurika Nishioka, Philipp Preiss, Thomas E. McKone, Arpad Horvath, Olivier Jolliet (2011). Intake Fraction for Particulate Matter: Recommendations for Life Cycle Impact Assessment, Environmental Science & Technology, v.45, p. 4808-4816.

UNEP/SETAC Life Cycle Initiative (2016). Global Guidance for Life Cycle Impact Assessment Indicators. Volume 1. 166p.

bottom of page